
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Fingir sentimentos. Demonstrar alegria mesmo que se queira chorar, agradecer presentes mesmo quando o detestamos, receber visitas e dizer que está cedo quando o que mais queremos é que elas vão embora. É isso que o mundo nos ensina. As pessoas não estão acostumadas com a sinceridade. Por mais que alguém seja forte, existe um dia em que todos os sonhos desse alguém começam a desmoronar, como um castelo de areia ao sentir uma onda forte. Nos ensinaram a fingir tão bem durante todo esse tempo, que às vezes estamos com o coração em pedaços e preferimos contar piadas pra ver todos os amigos sorrirem, mesmo os amigos mais chegados, os que consideramos irmãos, às vezes não notam a tristeza em nosso olhar, o qual preferimos esconder, fechando os olhos para algumas coisas, abaixando a cabeça para outras e assim vamos relevando, vamos sobrevivendo. Perdemos tanto tempo com isso, respirando por respirar, levantando por levantar, sorrindo forçado… sobrevivendo, que quando percebemos, a vida passou depressa, como aquele filme legal que costumamos ver com os amigos no cinema mas que em diversas partes nos dá vontade de chorar. Isso é a vida de muitos: pura atuação. Ás vezes para chorar, às vezes para fugir dos problemas, mas na maioria delas, pra ver os outros chorarem. Porém não somos assim por vontade própria, foi a “educação” que recebemos. Tá na hora de parar de levar esses ensinamentos a diante, por uma futura nova geração menos falsa, que demonstre mais seus sentimentos e que deixe de sofrer por tanto tempo calados.


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